Buscando proliferar e multiplicar encontros, nos quais vibra a procura por acontecimentos notáveis, ainda que sutis, capazes de sinalizar a irrupção do novo, chegamos à 15 ª edição da Alegrar.

depois de junho… o que nos resta fazer? ações estético-políticas! (notícia de um Brasil insurgente: as manifestações de junho-2013 e a reação microfascista a elas),  de Rodrigo Guéron e Jorge Vasconcellos parte de cinco cenas envolvendo arte-ativismo para pensar novas maneiras de articular estética e política.

Em DES de Manoel de Barros, Cassiano Terra Rodrigues faz sua escrita aliar-se à do poeta mato-grossense, em um texto permeado de cristalizações poéticas.

[léxico poéticopolítico do México contemporâneo], Simone Gomes faz imagens fragmentos de manifestações sociais no México por meio dos refrões entoados pelos manifestantes.

Pedagogia performativa para o cartografar: oito programas-pistas (e as performances da atenção), de Thaise Luciane Nardim traça caminhos investigativos de experimentação através de procedimentos que se aliam aos da performance.

Em Sem consciência unitária, mas com corpo e intensidades: as ruínas de Joana em perto do coração selvagem, Maria dos Remédios de Brito encontra em Lispector uma potente escrita do corpo capaz de desfazer o sujeito como categoria identitária.

O lugar do teatro na contemporaneidade, de Matheus Cosmo, coloca-se em prol de um teatro que provoque revoluções afetivas e corporais, encontrando aí sua dimensão política.

Em Memorial de leitura sobre “A invenção do cotidiano”, de Michel de Certeau, Lidnei Ventura apresenta os conceitos de tática e estratégia, centrais no texto de Certeau.

Mário de Andrade e a encenação popular, de Theotonio de Paiva, dedica-se à imersão de Mário de Andrade em manifestações da cultura popular brasileira e sua contribuição à investigação em torno de suas raízes e de seu papel na cristalização e difusão de saberes.

Kátia Maria Kasper

Cíntia Vieira da Silva