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Com grande contentamento, apresentamos o número 9 de nossa revista Alegrar

Nesta edição, Jamer Mello nos apresenta um Pequeno manual para a recriação simbólica do mundo ou oração para a despressurização do corpo. 

Em Inspirações Cervantino-Rabelaisianas, de Conrado Federici, temos “testemunhos de intervenções públicas de palhaço”, com “um relato pessoal em estilo literário antigo baseado nos escritores Miguel de Cervantes e François Rabelais, que utilizavam a pena para fazer a crítica da época protegidos pela licença artística da ficção”. 

Fotografia, infância e a cidade na modernidade, de Andréa Cordeiro é um ensaio em torno de nossas relações com as imagens fotográficas, dos afectos que elas podem gerar, enfim, do impacto que tais imagens podem causar ou cessar de produzir. Vale-se de Benjamin e Susan Sontag para pensar as imagens. 

Temos uma tradução, realizada por Luciano Bedin, da Carta do Adeus, de Friedrich Nietzsche – “última carta do estudante Nietzsche antes de assumir o posto como professor de filologia na Universidade da Basiléia”. 

Com “Hum” Biografema, Eduardo Silveira desenha caminhos múltiplos, em percursos por “acontessência”, “encontrância”, “aberturas significativas”, dentre outros. 

Em Dialogando com Gilles Deleuze e Félix Guattari sobre a ideia de subjetividade desterritorializada, Maria dos Remédios Brito aborda questões como: “Por que Deleuze e Guattari rejeitam a ideia de subjetividade fincada no modelo da representação? O que seria uma subjetividade desterritorializada? Que caminhos e expressões possíveis a subjetividade pode introduzir na vida e na existência de quem a exercita?” Afirmadora da promoção da vida, a subjetividade desterritorializada “trabalha pela criação e recriação de outros movimentos / deslocamentos para além do que foi dado”. 

As Variações de André Pietsch Lima e Nara Lucia Girotto encetam uma experimentação com a linguagem e suas possibilidades de fluidez. 

Luiza Andriolo, no ensaio Sob suas barbatanas, alia-se a Derrida e Blanchot para dizer o choque de uma morte. 

Em Grafite como forma de expressão em Curitiba e na Cidade do México: primeiras impressões superficiais, Angelo José da Silva traça “linhas entre o registro fotográfico de intervenções urbanas na cidade de Curitiba, Paraná, Brasil e na Cidade do México, Distrito Federal, México.” Contagiado pelo grafite, convida-nos a seguir seus percursos e reflexões inusitados nessas cidades. 

Por uma Nova Expressão, de Suzanne Santoro, traduzido por Pedro Henrique Trindade Kalil Auad, apresenta as vertentes mais importantes da second wave feminista entre as décadas de 1960 e 1970. 

Kátia Maria Kasper e Cíntia Vieira da Silva