Fendas: um encontro afastando o tédio

Marília Frade Martins e Lêda Valéria Alves da Silva

Resumo

Este texto é um encontro com as fendas cotidianas na tentativa de pensar uma escola que resista ao tédio. A partir do que nos acontece e do momento que nos acontece buscamos, através de um texto imagético, encontrar caminhos por entre fendas que nos façam pensar uma vida bonita dentro e fora da escola. Que nos faça ver beleza na/e para além da pandemia e do medo que nos rodeia. Para isso conversamos com os escritores-poetas Manoel de Barros, Pelbart, Deleuze, Guimarães Rosa, entre outros que nos fazem sonhar. As fendas nos ensinam de possibilidades e passagens. Quem sabe não nos inspire a olhar a escola como um fluxo, a própria fenda... ali onde pensamos não (hav/cab)er mais nada?
Palavras-chave: Biopotência. Resistência. Escola.

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Referências

BARROS, M. Poesia completa. São Paulo: Leya, 2013.

DELEUZE, G. Conversações Rio de Janeiro: Editora 34, 1992. 

BECKETT, S. Esperando Godot. São Paulo: Companhia das letras, 2017.

GUIMARÃES, R. Grande sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2005.

KRENAK, A. Ideias para adiar o fim do mundo. São Paulo: Companhia das letras, 2019. 

PELBART, P. P. Biopolítica e biopotência no coração do império. In: 

GADELHA, S.; LINS, D. (orgs.). Nietzsche e Deleuze: Que pode o corpo? Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002. p.251-260.