(Des)autoria

Rita Márcia Magalhães Furtado

Aprisionada à solidão das máquinas virtuais, meu pensamento outrora livre como o voo de pássaros – esgarçado pelo azul infinito do céu que (re)cobre o cerrado – se fixa agora numa pequena tela que me diz (quase) tudo, e desse (quase) tudo, pouco preciso para viver o intenso que a vida me solicita. O tempo que acolhe a dor da perda de milhares de vidas, me incita a voltar ao passado para reler minha história em imagens do pensamento, de um pensamento (quase) sem imagens… mas, paradoxalmente, o tempo que acolhe essa dor, esboça novas formas, ensina que é importante ver a vida brotar…

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