Queridos amig@s e colegas,
Temos o prazer de convidá-l@s para colaborar com a revista eletrônica Alegrar.
Aceitamos contribuições em cinco línguas: português, inglês, francês, espanhol e
italiano.
Sua linha editorial está aberta a colaborações de toda ordem: cartas, entrevistas,
fotos, desenhos, poemas, contos, artigos, resenhas, comentários, notas e tudo que
possa ser interessante, em formas também ainda não nomeadas. Não exigimos
formatos de texto para envio do material. Apenas as imagens devem
preferencialmente vir em formato jpg (foto) ou gif (desenho ou traço), tamanho
800×600 pixels (LxA), definição 72 dpi.
A revista está ligada a um movimento em torno de modos produtivos, criativos, de
resistir no presente, abrindo possibilidades outras, que acreditamos serem
contagiantes. Situa-se em torno da dimensão do humor, do clown, do palhaço, do
bufão, da arte de rua, arte-ativismo, das experiências comunitárias, de guerrilha, de
arte pública, das várias lutas anti-globalização – ou por outras formas de
globalização -, enfim de todos os movimentos que se utilizam da criação, que partem
da afirmação e não se estruturam em torno de procedimentos reativos. Interessanos
pensar a potência política da alegria, entendida como força propulsora de
transformações, como alegria desejante de proliferação de conexões e articulações.
Assim, Alegrar pode incluir o riso trágico e mesmo manifestações não
tão risonhas.
É preciso dizer também que Alegrar envolve a criação artística, mas não somente
aquela voltada diretamente para o combate. Algumas produções artísticas são
armas poderosas, mesmo quando seu alcance político não se deixa perceber de
imediato.
Alegrar quer ser um deflagrador da criação de superfícies de contato e contágios.
Em Sexta-Feira ou os limbos do Pacífico, Michel Tournier nos dizia: “Estranha
prevenção essa que valoriza cegamente a profundidade à custa da superfície e que
faz com que ‘superficial’ signifique não de ‘vasta dimensão’, mas, sim, de ‘pouca
profundidade’, enquanto ‘profundo’ significa, pelo contrário, de ‘grande
profundidade’ e não de ‘fraca superfície’. E, no entanto, um sentimento como o amor
mede-se bem melhor – caso possa ser medido – pela importância de sua superfície
do que pelo seu grau de profundidade.” (tr. br. Fernanda Botelho. 2ª ed., RJ, Ed.
Bertrand Brasil, 1991, pp.60-61.)
Esperamos sua colaboração.
Um abraço,
Cíntia Vieira e Kátia Maria Kasper
P.S.: Os textos ou imagens podem ser enviados para alegrar@uol.com.br