Contrarreforma Psiquiátrica: quem dera fosse mito

Isaque Telles Quinteiro

Duilia Sedrês Carvalho Lemos

Moisés José de Melo

Resumo

Este artigo se dá a partir da tentativa de subversão do sentimento de impotência perante os constantes ataques à Reforma Psiquiátrica Brasileira e à Luta Antimanicomial, no sentido de possibilitar reflexões críticas à sociedade brasileira e o incremento de movimentos de resistência. Para tanto, lançou-se mão de pesquisa bibliográfica não sistemática, que subsidiou a elaboração de um questionário aberto a um profissional psicólogo com experiência na área, bem como a confecção do texto como um todo. Como resultados, verificou-se como se deu a operacionalização da precarização avassaladora dos serviços de saúde mental no país, junto com investimentos elevados em instituições privadas e violadoras de direitos, especialmente nos anos mais recentes. Diante disso, a pesquisa, tornada mais qualificada a partir das respostas obtidas mediante o referido questionário, ainda apresentou possíveis formas de engrossamento da resistência em nome da reforma psiquiátrica e da luta antimanicomial brasileiras.

Palavras-chave: Saúde Mental; Contrarreforma Psiquiátrica; Pesquisa Qualitativa.

Psychiatric Counter-Reform: wish it were a myth

Abstract

This article is based on the attempt to subvert the feeling of impotence in the face of constant attacks on the Brazilian Psychiatric Reform and the Anti-Asylum Struggle, in order to enable critical reflections on brazilian society and the increase in resistance movements. To do so, non-systematic bibliographic research was used, which subsidized the elaboration of an open questionnaire to a psychologist with experience in the area, as well as the elaboration of the text as a whole. As results, it was verified how the overwhelming precariousness of mental health services in the country was operationalized, along with high investments in private institutions and violators of rights, especially in recent years. In view of this, the research, made more qualified from the answers obtained through the questionnaire, also presented possible ways of increasing resistance on behalf of the brazilian psychiatric reform and anti-asylum struggle.

Key-words: Mental Health; Psychiatric Counter-reform; Qualitative Research.

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