Fractais de Corpoliverso, contar em sua voz

Marina dos Reis 

Resumo

estes escritos são fractais que, ora reunidos nesse encontro ensaístico, dançam estranhamente uma língua sonhográfica com Corpoliverso. Escritos da clausura pandêmica, migalhas de deambulações, excertos de excessos e de silêncios. Ficções nas vértebras do tempo remoto. O método de escrita é o sonhográfico com fractais, e pode dito assim: um caco totipotente. Galho seco que contém a potência de árvore, mas também pode ser que a sua “essência” entre em devir com o meio, e, mesmo erigindo o que um fractal deveria desenvolver(-se), teima em errar. Por isso, contamos com a sua voz a ler, para {re}criar com esses pedaços uma curiosidade inquietante. 

Pa la v r a s (chave?) = {} sonho; fragmentos; escrita.

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Referências

BAUDELAIRE, 2020, p. 30. Referência completa: BAUDELAIRE, Charles. O spleen de Paris: pequenos poemas em prosa. Trad. Samuel Titan Jr. São Paulo: Editora 34, 2020. 128 p. 

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LAUTRÉAMONT, Conde de. [Isidore Ducasse, 1846-1870]. Obras Completas: os cantos de Maldoror, poesias, Cartas. Tradução, prefácio e notas: Claudio Willer. São Paulo: Iluminuras, 1997. 318 p.

Ó, Jorge Ramos do; AQUINO, Julio Groppa. Em direção a uma nova ética do existir: Foucault e a experiência da escrita. Educação e Filosofia Uberlândia, v. 28, n. 55, p. 199-231, 22 set. 2014. Disponível em: <http://www.seer.ufu.br/index.php/EducacaoFilosofia/article/view/15010>. Acesso em 31 maio 2022.