Alegrar chega a seu terceiro número em excelente companhia. Tão caros a esta revista, temos o mundo dos palhaços e Luiz Orlandi – que  está conosco desde o número 1 -, desta vez com o texto Imagem de Palhaço e liberdade. Também envolvida com tal mundo, Juliana Dorneles apresenta O palhaço na morada do fora de lugar. Lygia Nery envia-nos um ensaio fotográfico com participantes do carnaval na Ilha de Marajó: Carnaval em Salvaterra, 1980. Outro ensaio fotográfico, O Corpo Urbano – produzido por Angelo José da Silva e Felipe Abreu e Silva – trazem-nos intervenções nas ruas da cidade de Curitiba. Os textos são de Angelo José da Silva e de Ana Luisa Fayet Sallas. Tendo também as ruas da cidade de Curitiba como um lugar de encontros, temos o ensaio Efigênia e a potência da vida, no qual Kátia Maria Kasper fala-nos de uma singularidade chamada Efigênia Rolim. Ainda a vida, uma vida: em Corpo e pensamento: entre a altitude e a beatitude, Marcos Guilherme B. de Araújo incita-nos a compor com um “tipo de pensamento-acontecimento estilos que resgatem nossa corporeidade para a vida”. Flávio Boaventura canta o êxtase e a inquietude no poema Estar Vivo. Em Que prazer? André Martins se propõe a pensar o lugar ocupado pelo prazer em nossa época em correlação com alguns ideais que orientaram a busca por novas maneiras de viver ao longo do século XX.

Kátia Maria Kasper, pela comissão editorial.